sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Amigos após anos nesse espaço, troquei de blog. É assim, rápido e objetivo.
Querência : http://gzerozero.blogspot.com/

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sábado, 10 de setembro de 2011

Desligando o Foda-se


Já apertei o botão "foda-se" uma vez. Um dos meus últimos questionamentos atualmente é como habilitar a opção "Off Foda-se"? Curioso. Intrigante também, é saber por que querer desabilitar o foda-se. O botão foda-se dá uma ilusória sensação de agora-vou-fazer-o-que-tenho-vontade, porém ninguém se preocupa com suas consequências. Todavia, a graça do Foda-se é se lixar para as consequências, logo concluímos que as consequências seja elas quais forem, DANE-SE. Então por que desligar o foda-se?

O Foda-se é apenas um tranquilizante que propõe um pensamento de movimento vanguardista, pois ele cria a ilusão de que você está sendo revolucionário em suas decisões, porém na verdade, você apenas está passando por uma fase adolescente revolucionária de bar de esquina. Revelador, não?

O Off foda-se seria então o resgate de consciência que quer viver novamente com as limitações sociais de uma sociedade, a palavra certa seria o que todo adolescente de bar de esquina tem medo de ser, o Hipócrita social. Medo de ser? ou medo de se reconhecer? responderia que não tem como não cometer uma hipocrisia social com um amigo, com um conhecido, é como o capitalismo a gente que vive em um Estado que presa e defende a democracia, não saberia viver em um Estado autoritário que não tem respeito pelas minorias. Os preceitos são lindos, igualdade para todos, Uhul. Conviva lá, e venha conversar, venha dialogar meu querido, revolucionário de bar de esquina, sobre o respeito as minorias nesses Estados.

A minha desabilitação do foda-se não é pelas consequências demais a pagar, mas acredito que agora o que eu quero é passar despercebido pelas pessoas, quero construir alguma coisa produtiva que inclua no meio social de uma maneira que me renda frutos pessoais e profissionais. Quero o doce da vida, o padrão sempre mal visto por muitos. Quero a consciência do bem feito merecido.

domingo, 14 de agosto de 2011

Eu odeio Cupcakes


"Quando a gente ama é claro que a gente responde rapidinho no msn" Jeferson Ertel



Eu morro de nojo de cupcake. Eu realmente não entendo por que as pessoas gostam desses bolinhos pequenos e cheio de açúcar colorido. É uma perfeição que me irrita, eu nunca entendi se eu odeio por ser tão primoroso ou se a ideia de morder um cupcake e estragar o seu molde sublime, é o que realmente me abomina.

Me imagino a tocar a língua naquela calda de leite de açúcar queimado e, me agoniza a alma. A perfeição me incomoda, eu gosto do sabor do inacabado,do aroma do mal feito, do toque do desarrumado e da pegada do largado. Desejo o queimadinho do fundo da panela para a vida.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O garoto da Soleira.

(Leia ao som de Adele – Daydreamer. Youtube está ai para isso.)



Sentado à frente da porta de casa. Um fã de Chopin, ouvia Beatles não de sua casa, sempre na do vizinho ao lado e gostava, que gostava isso ele sempre soube, mas nunca comprara nenhum álbum.
Ele era livre como o vento, e acessível a todos.
Ele gostava de verdades, e a verdade nunca o ferira.

René Magritte pintava sonhos -Penso aleatório -Eu descrevo desejos, porém ultimamente tenho desabafado mais do que desejado.

[...]

-Hoje abrir meu próprio negócio. Uma rentável franquia de uma garrafada dos mais doces desejos. Se olhar de imediato enxergará apenas uma garrafa vazia, mas se olhar atentamente verá sonhos, nuvens, talvez dragões celestiais em uma eterna dança.

A dança é a manifestação do coração, não aquelas coreografadas, ritmadas, mas sim, aquela em que você só quer soltar o reprimido do peito. A coreografia esconde a essência da alma, aquilo que sentimos mas não tocamos.

As tardes do mês de agosto para o menino da soleira eram melancólicas, demoravam a passar. O doce menino queria algo que fizesse o seu coração quebrar a tal garrafada de essência, era muita concentração de um elemento só, lacrado a uma garrafa. Todavia, ele já acreditava que romantismo era algo perdido entre todos. E o mesmo, já estava convicto que romantismo não mais fazia parte do seu meio social.

-Um dia fez parte da minha vida, quando fui mais novo, quando eu não tinha medo de dizer que estava sofrendo por alguém. No que me tornei? -Ter vergonha das coisas nunca foi parte de mim, na verdade, até as desistências da minha vida foram motivos de orgulho.

Agora passo meus dias na soleira de casa, passo os dias a vender garrafadas, dessas que não encontramos nas feiras, dessas que lacramos sentimentos mais profundos e queremos nos livrar. Embora, aparente ser fácil lacrar tudo isso em uma garrafa e vender, nem sempre foi assim, nesses dias eu tenho notado o como foi árduo aprender a lidar com essas essências de diferentes cores e formas diferentes.

"Sobretudo, não se angustie procurando-o: ele vem até você, quando você e ele estiverem prontos." (Caio Fernando Abreu)

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Escolhas que fiz.




Foi uma das piores escolhas que fiz na minha vida, te tirar de perto de mim sem sua escolha, na verdade, eu sou meio paranóico e as vezes ajo por impulsividade, confesso. Mas a incerteza estava me incomodando. Era mais simples para mim te cortar de vez e optar por não falar mais com você, do que esperar uma desculpa sua se justificando por comportamentos e situações. Droga, ninguém nunca entenderia meus motivos e na verdade, tudo o que eu queria era alguém que estivesse pronto para receber meus carinhos, meus doces afetos, mas assim como eu não estava preparado para o que você podia me oferecer. Eu não quis estar nas condições ideais para receber o que você poderia me dar.

sábado, 25 de junho de 2011

Certas Partes

Sabe porque eu conto para todos sobre você? - Por que assim sei que não te torno tão intocável na minha mente e na minha vida. Até por que a única coisa que tenho pensado ultimamente é estar presente no seu cotidiano. Assim, bem aberto e franco, como nunca fui a ninguém. Sabe porque não me envergonho das coisas que escrevo? -São todos sentimentos que sinto, como ter vergonha do que sou? Dessas partes que saem de mim involuntariamente apenas na ância de serem registradas.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A descoberta do mundo



Preciso de um canto para ficar quieto, lendo, respirando baixinho, sem fazer nada, porque vem aquela vontade de gritar e pular e sorrir. Apenas sorrir, por fim descobri o segredo do mundo. (E não contarei para ninguém)