segunda-feira, 31 de agosto de 2009

UFRJ 01 X ATO DE DIGNIFICAR A ALMA 00

"Que você me adora , que me acha foda !
Não espere eu ir embora , pra perceber "



Quando eu escutei essa música pela primeira vez , foi no mesmo período em que o Michael Jackson morreu e com certeza a Pitty , a compositora do refrão , não esperou o rei do pop morrer para tornar essa música o seu single. Contudo isso as vezes tenho a impressão que tudo nessa vida aparenta estar entre lassado , como um momento em que até uma música se encaixa, como se fosse um imenso quebra-cabeça. Particularmente esse refrão, e o resto da música, se enquadrou , no momento em que eu estou vivendo agora , tudo no mundo externo , quanto no meu infinito particular , enquanto digo a uns o quanto eu sou foda , digo adeus forevimente a outros que nem em meus pensamentos , os quero. Enfim, vamos deixar minha introdução de lado e começar o episódio de hoje.




Irei narrar minha primeira semana na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) fitando sempre o lado mais cómico, é claro. Primeiro dia cheguei la meio perdido , me arrastaram para o auditório , porque a inocente criança achou que não tinha aula na primeira semana. No auditório bando de gente de amarelo e cantando:


"Meu pintinho amarelinho sou calouro do fundão , é do fundão" o resto eu esqueci.


Óbvio que eu e mais algumas pessoas não estávamos de amarelo e pagamos um "mico" por isso. (fato que esse "mico" se ocultará pelo resto da minha vida). No auditório teve escolha do calouro e da caloura mais "Cat'z" a garota é horrível, muito feia, muito feia mesmo, aquela que gente diz CORRO MUUITO na cara e sai correndo. Enfim, ela é carismática, simpática e tem talvez tenha sido por isso que ela ganhou ou trocou favores sexuais com os juízes. Posteriormente foi a vez do Menino mais "Cat'z" Nessa hora sai do auditório , pessoas que não gostam de mim apresentando, já bastava eu ser calouro e ainda jurado. Medo, CORRO MUITO. Em seguida partimos em direção ao centro do Rio fazer o juramento de letras na frente de nosso grande mestre Luiz de Camões, depois de grandes emoções e o medo dos meninos flageladinhos do centro, no grau 8 na escala de periculosidade, com suas garrafinha de água vazia e seus pés encardidos. Não obstante partimos para a carioca das 12:50 até as 13:00 consegui R$1,80, é... só isso ¬¬ graças as minhas queridinhas senhoras de idade, que acham mesmo que depois de chegarem a terceira idade vão conseguir ganhar a vida vendendo caixinhas de MDF (papelão) com verniz de 3,50! Nessas horas penso que o trabalho não dignifica tanto a perdoar essas senhoras de idade, que acabaram com meu dia de trote.



As 13:00 tive que ir para o trabalho, dignificar a alma cansa. Na terça faltei e cheguei ao trabalho 14:00 dizendo que tinha adorado o segundo dia de trote. Na quarta fui assistir aula , minha professora de espanhol tem uma cara de latina americana pobre e suja. Uma cara de: Mexicana que, "Tentei atravessar a fronteira dos Estados Unidos da América , consegui! e fui deportada." É , minha professora é o máximo morram de inveja!



Na quinta fiquei vislumbrado com o bandejão, amigos leitores o bife era um "pouquito" menor que uma folha de papel A4 e todo esse prazer de vida por 2,00 reais e sem redução fiscal. Na sexta descobri meu maior medo LINGUÍSTICA ! Minha professora de Linguística é uma DIVA da terceira idade, inquieta e que não para de falar. Fala tanto, que repete as mesmas coisas e entra em contradições muitas vezes, acho que por isso o MEDO!

Maria Cecilia de Magalhães Mollica, essa é o nome da minha diva, Pós-Doutorado, professora da UFRJ. Aquela que sabe o quanto é foda e esquece isso.

-Porque Signos Linguísticos são Abstratos, entenderam?! disse Titia Cecilia
-Professora, o que é abstrato na sua percepção? perguntou Ingrid amiga linda do meu coração.
-Você sabe o que é abstrato? perguntou tia Cecilia.
-Sei.
Antes da Ingrid terminar sua fala, titia cortou ela e disse: Você não sabe! Procura no dicionário.

PAUSA DRAMÁTICA SEQUÊNCIADA DE RISOS.

Depois de uns minutos, Minha turma de Linguística tem dois Bruno, eu e mais um amigo.

-Agora é a resposta que o Bruno PRETO falou. argumentou Titia Cecilia.

Todos na sala trocam olhares e um silêncio, seguidos de gargalhadas.

Se um dia minha professora linda do meu coração aparecer com um leque de dólares cantarolando:

I'm a diva I'm a,
I'm a a diva (hey)
I'm a, I'm a a diva
I'm a, I'm a a diva (hey)
I'm a, I'm a…

Na na na diva is a female version of a hustla
Of a hustla
Of a of a hustla
Na na na diva is a female version of a hustla
Of a hustla
Of a of a hustla

ATENÇÃO!! CANTAROLANDO, cantarolando porque diva deixa subentendido em sinal de desprezo.