terça-feira, 12 de maio de 2009

"Dignificando a Alma"

Quando tio Getúlio iniciou a fase de desenvolvimento industrial no Brasil, Ele implantou a Legislação trabalhista , que trouxe benefícios ao trabalhador, como férias remuneradas e 13º salário. Ampliou a intervenção do estado na economia e valorizou as manifestações culturais como o samba e décadas depois o funk, tadinho, sempre depois de um grande gênio, o poder paralelo da maldade insiste em querer estragar um legado. Enfim, antes mesmo do tio Getúlio ("o pai dos pobres") a Igreja Católica em meados da primeira revolução industrial já dizia; A todos os Pobres, Miseráveis, Colonos ,Latino Americanos e os piores, a racinha, os que você sabe quem, mas não ousa citar, Sim Caros amigos, Os Dalit.


A Igreja deixava claro a todos sem exceção "o trabalho dignifica o homem". Bom, Conversando com um amigo, nos meus primeiros dias de trabalho, não me senti dignificado, contudo senti: Dores Intensas nos meus joelhos e pés. Porém,uma sensação,não de "Olhem para mim, sou a Hebe, trabalho um dia da semana, recebo milhões e tenho vontade de dar pro Rei Roberto Carlos." Na verdade eu mal gosto dele, todavia, tenho sentido um prazer e uma paz de espírito de tar fazendo algo que distraia a mente e o corpo. Será isso a Dignificação?

No Trabalho Aprendi a diferença de tinta Acrílica e uma tinta PVA, e se por um acaso ou sorte do destino você vier a trabalhar em uma loja de artesanato sempre pergunte aquelas senhoras de idade, super fofas, se elas são Artistas Plásticas e de um sorriso do tipo: "Que Foda, Sou seu Fã". Elas Irão dar aquele sorrizinho e achar mesmo que: Depois de chegarem na terceira Idade vão conseguir ganhar a vida como autónomas, vendendo caixas de madeira com papel colado, com um acabamento de verniz de 3,50!!


Amigos não me culpem, a sociedade capitalista me faz ser mal as vezes, preciso vender esses sonhos, pois afinal, quem vau pagar minhas terapias quando eu surta de vez?